Que linda rapariga e como os cortejos abundavam! Salomé era folgazã e alegre. Os alegres quase sempre são bons. Em a vendo enlaçada ao seu par, requebrando voluptuosamente o corpo e os braços nos meneios daquela dança, davam-me uns ímpetos de furor despropositado. De uma vez saltei a ela, marinhando como um gato assanhado, arranquei-lhe o lenço de seda de cores brilhantes que punha na cabeça -- na forma do mais gracioso toucado -- e lavei-lhe a cara com as unhas!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O XAILE DE MARIA SALOMÉ - Bulhão Pato
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(139)
-
▼
outubro
(13)
- NAVEGAÇÕES DOS PORTUGUESES - Henrique Lopes de Men...
- EXCURSÃO ÀS RUÍNAS DA VALSA - Natália Correia
- PRAIA - Sophia de Mello Breyner Andresen
- O XAILE DE MARIA SALOMÉ - Bulhão Pato
- NAVEGAÇÕES DOS PORTUGUESES - Henrique Lopes de Men...
- EXCURSÃO ÀS RUÍNAS DA VALSA - Natália Correia
- PRAIA - Sophia de Mello Breyner Andresen
- O XAILE DE MARIA SALOMÉ - Bulhão Pato
- NAVEGAÇÕES DOS PORTUGUESES - Henrique Lopes de Men...
- EXCURSÃO ÀS RUÍNAS DA VALSA - Natália Correia
- PRAIA - Sophia de Mello Breyner Andresen
- O XAILE DE MARIA SALOMÉ - Bulhão Pato
- NAVEGAÇÕES DOS PORTUGUESES - Henrique Lopes de Men...
-
▼
outubro
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário